sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Cavalo Marinho



Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Osteichthyes
Sub-classe: Actinopterygii
Ordem: Gasterosteiformes
Família: Syngnathidae
Gênero: Hippocampus


INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

Os cavalos-marinhos vivem nas águas de mares localizados em regiões de climas temperado e tropical

O cavalo-marinho é uma espécie de peixe que possui a capacidade de mudar de cor

Para movimentar-se pela água usam a vibração das barbatanas dorsais

A época de reprodução da fêmea ocorre na estação da primavera. Ela bota diversos ovos que são fertilizados pelo macho que os guarda numa bolsa (base da calda) até o momento do nascimento

A alimentação basea-se em: pequenos vermes, moluscos, crustáceos e algumas espécies de planctons

O alimento é sugado pelo cavalo-marinho através de seu fucinho tubular

Possuem dois olhos e a capacidade de mexer um independente do outro

Nadam na posição vertical

O corpo é coberto com placas em anel e possuem espinhos na nadadeira dorsal

São utilizados em áquarios ornamentais de água salgada, porém necessitam de cuidados especiais para sobreviverem


CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:

Comprimento: 15 cm aproximadamente
Cor: amarelo, vermelho, marrom (possui a capacidade de mudar de cor)
Peso: em média de 50 a 100 gramas
Um peixe para lá de exótico

O cavalo marinho é uma espécie de peixe muito curiosa e, no mínimo, exótica. Todos, algum dia, já pararam em frente a um aquário para admirar este peixe. Ele faz um grande sucesso, não só pela sua aparência, mas também pela maneira como nada.
Seu corpo é coberto por placas dérmicas que servem de proteção contra os inimigos. Ele se mantém na posição vertical, utiliza a barbatana dorsal como único meio de propulsão.
Sua capacidade natatória é bastante limitada por isso vive em águas calmas e abrigadas, como estuários, onde existem algas e plantas marinhas. Neste ambiente, o cavalo marinho pode se enrolar mantendo-se imóvel.
Podem ser colocados em pequenos aquários com corais ou objetos que eles possam se prender. Bons companheiros para o cavalo marinho são peixes pequenos e lentos.
O cavalo marinho se alimenta de pequenos moluscos, vermes, crustáceos e plâncton que são sugados através do seu focinho tubular. No aquário ele se alimente de artêmia salina e dáfnias. Alimentos que não se movimentam não serão comidos já que ele não tem costume de ir buscar alimento. Ele come o que estiver passando por ele.
Quanto à sua reprodução, há um aspecto interessante: os ovos são depositados numa bolsa ventral do macho. Após uma parada nupcial, a fêmea deposita os ovos nesta bolsa para então serem incubados, nascendo os juvenis completamente formados, já muito semelhantes aos adultos.
Origem
A sua área de distribuição inclui o Atlântico (das Canárias ao Mar do Norte) e Mediterrâneo.

Gobioides broussonnetii - Peixe Dragão


Nome científico:Gobioides broussonnetii
Nome popular:Peixe Dragão
Família:Gobídeos
Habitah:Desde América do Norte (Georgia) ao Sul do Brasil ( RS ). Carolina do Norte, Florida, Golfo do México, longo da costa do Caribe, da Colômbia,leste Venezuela, Suriname, Guiana, Guiana Francesa e Brasil no extremo sul do Rio Grande do Sul.

pH:7.2 a 8.5
Temperatura:20º a 28ºC
Dureza:10 - 30º dH
Tamanho Máximo:60cm
Sociabilidade:Sozinho
Agressividade:Pacífico

Alimentação:Onívoro. Alimentos vivos como peixes, minhocas, tubifex, insetos aquáticos, larvas, carne triturada. Dificilmente aceita rações. Na natureza esta espécie procura seus alimentos pelo olfato, já que sua visão não é muito desenvolvida. Se alimenta por peneiração de pequenos organismos presentes na lama.
Características:Peixe típico de baías lamacentas e estuários, mas que pode ser encontrado em água doce em grandes rios. É extremamente territorial com membros da mesma espécie, sendo mais tolerante com outras. Evitar colocá-lo com peixes mais agressivos ou peixes menores.Usar substrato de areia fina, já que gosta de se enterrar durante o dia e o aquário deverá ter muitos refúgios e tocas. Muito cuidado ao manusear este peixe, já que sua mordida é extremamente dolorosa por possuir dentes pontiagudos. Embora pode ser adaptado em água doce, recomenda-se mantê-lo em água salobra com salinidade até 1.005.
Reprodução:Ovíparo. Sua reprodução em cativeiro é um tanto difícil, embora possível. Deve-se colocar um macho e três ou mais fêmeas em um aquário grande com inúmeras tocas. Não alimente os peixes por alguns dias e baixe a salinidade lentamente. Alimente-os com alimentos vivos e vá subindo a salinidade, quando o macho procurará as fêmeas para acasalar. Passado o ritual e logo após a fêmea desovar, esta poderá ser retirada que o macho cuidará dos ovos. Após cerca de 48 horas os alevinos eclodirão, quando também deverá retirar o macho. Os alevinos nas duas primeiras semanas poderão ser alimentados com rotíferos e água verde. Logo após deverá fornecer alimentos vivos.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Phyllorhiza punctata - Água Viva



Nome Científico:Phyllorhiza punctata
Reino: Animalia
Phylum: Cnidaria
Classe: Scyphozoa
Ordem: Rhizostomeae
Família: Mastigiidae
Nome comum:água-viva(Português)
Descrição morfofisiológica:
Espécie da família Mastigiidae. É uma espécie grande de macromedusa cujo sino de natação pode chegar a 50 cm de diâmetro. Apresenta tom marrom-azulado com muitos pontos brancos igualmente distribuídos. Com 8 braços orais bem grossos e transparentes que apresentam grande quantidade de cnidócitos (células que possuem estrutura urticante chamada nematocisto) em suas terminações. Desses braços saem os tentáculos que tem a aparência de fitas.
Rota de dispersão:Navegação/Incrustração em cascos de barcos/navios
Vetor de Dispersão:Navio - Água de lastro/Navio - Casco
Reprodução:Sexuada/Assexuada
Forma biológica:Água-viva
Dieta:Carnívoro/Planctívoro

Impactos ecológicos:
Por alimentar-se de crustáceos plantônicos, ovos de peixes e larvas, essa espécie está ameaçando populações de peixes no Golfo do México assim como camarões, anchovas e carangueijos.
Impacto econômico:
Não existem estudos que comprovem os impactos relacionados à espécie P. punctata no Brasil porém, no Golfo do México, esse impacto foi avaliado e relacionado com o turismo e a pesca (consumo de larvas de peixes de importância econômica), sempre nas áreas costeiras.
Área de distribuição onde a espécie é nativa:
Oceano Indo-Pacífico, incluindo o arquipélago das Filipinas e Tailândia.
Ambiente natural:Águas tropicais e sub-tropicais.
Ambientes preferenciais para invasão:Preferencialmente na superfície da água. No Hawaii, são encontradas nadando próximas à superfície de águas turvas nos portos e baías.

Área de invasão:Ambiente Marinho

Camarão Palhaço

Camarão-palhaço (Stenopus Hispidus)
O Camarão-palhaço é um crustáceo que pode ser encontrado em áreas rochosas e/ou coralinas, dentro de fendas ou buracos de recifes, em águas rasas. É um animal predominantemente noturno e que costuma viver em pares. Quando quer se deslocar rapidamente, move-se da frente para trás, como as lagostas, em uma curiosa forma de propulsão. Se um predador o apanha pelas pinças, é capaz de soltá-las, assim como um lagarto solta seu rabo. Pinças novas logo aparecem, crescendo numa velocidade surpreendente. É um animal carnívoro, conhecido por alimentar-se de parasitas de outros peixes ou moréias, que de bom grado permitem este comportamento, mesmo podendo engoli-lo com uma só mordida se assim desejassem. Contudo também é capaz de apanhar e comer pequenos peixes. Já foram observados casos em que estes animais se fixavam numa determinada área e os demais habitantes do recife vinham costumeiramente a procura de seus “serviços” de limpeza de parasitas.
Nome em inglês:Coral Banded Shrimp

Anemona do Mar



Filo: Cnidaria

Classe: Anthozoa

Ordem: Ceriantharia

Nome em inglês: tube-dwelling anemones


Os animais do filo Cnidaria possuem duas camadas de células, uma externa e outra interna, que são separadas pela mesogléia não-viva. O único espaço interno é a cavidade gastrovascular, central. Distinguem-se das esponjas por apresentarem camadas de tecidos verdadeiros. Com os Ctenophora são os primeiros Metazoa.
O nome do filo deriva do grego knide = urtiga. Apresentam cnidócitos que contêm nematocistos (organelas urticantes), empregados na captura do alimento e na defesa.
A classe Anthozoa é representada pelas anêmonas-do-mar e corais. São pólipos fixos. Todos marinhos. Existem 6.100 espécies.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Cucumaria frondosa - Pepino do Mar


Holothurioidea é a classe de equinodermes que inclui os animais conhecidos como pepinos-do-mar ou holotúrias. Em oposição aos outros equinodermes, possuem corpo delgado, alongado em um eixo oral-aboral. A boca é circundada por 10 a 30 tentáculos que são modificações de pés ambulacrários bucais encontrados em outros equinodermos. Seu alimento é o material orgânico dos detritos do fundo, que é empurrado para a boca ou o plâncton aprisionado em muco nos tentáculos. As holotúrias frequentemente são os invertebrados dominantes nas partes mais profundas dos oceanos e muitos taxa são restritos a águas profundas. São aproveitados, depois de desidratados, como iguaria da culinária oriental e, deste modo, conhecidos como bicho-do-mar ou tripango.

Uma epiderme simples recobre o esqueleto e possuem endoesqueleto de placas calcáreas articuladas macroscópicas, distribuídas pelo corpo. O sistema digestivo é completo. Não possuem coração nem mesmo sistema circulatório típico. Existe, porém, um reduzido sistema de canais (canais pseudohemais), com disposição radial, onde circula um líquido incolor contendo amebócitos.
A respiração por difusão ocorre no
sistema ambulacrário. Na cloaca do pepino-do-mar existem túbulos ramificados, as árvores respiratórias ou hidropulmões, que acumulam água para as trocas gasosas.
Não existe nenhum órgão especializado em
excreção. Os catobólitos são levados por amebócitos aos pés ambulacrários, hidropulmões ou a qualquer estruturas exposta à água, que os elimina por difusão.
Não possui gânglios, mas sim um anel nervoso próximo à região oral, de onde saem nervos radiais. Na superfície do corpo existem células táteis.
São animais de sexos separados e de fecundação externa. Os órgãos sexuais são simples, existindo, geralmente, apenas gônadas sem ductos genitais. O desenvolvimento é indireto, aparecendo uma larva
auriculáriade simetria bilateral que passa a radial nos animais adultos. A reprodução assexuada aparece em algumas larvas que se autodividem e possuem a capacidade de regenerar partes perdidas.
Nome Científico : Cucumaria frondosa
Obtido em "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pepino-do-mar"
Visto de longe parece um vegetal, mas ele anda e pode nadar. O pepino-do-mar pode chegar a 20 centímetros de comprimento e tem o corpo mole como uma lesma. Seus pés são constituídos por três fileiras de pequenos tubos que se movimentam enquanto o bicho bombeia a água através deles.
Como um peixe, o pepino-do-mar retira o oxigênio da água. Ao passar pelos tubos, a água traz pequenos peixes e crustáceos que vivem de carona dentro do seu corpo. Só saem para comer, voltando em seguida, pois disso depende a sua segurança. O pepino-do-mar tem uma maneira estranha de se defender dos inimigos. Quando se vê ameaçado ele vira uma bomba. Explode e lança as entranhas para fora. Nesse momento, fios gosmentos e venenosos se soltam e se enroscam no agressor. Mas após a explosão, um processo imediato de reconstrução se inicia. Novas células começam a substituir as entranhas que foram perdidas e o pepino-do-mar recomeça a vida, novinho de novo.

Ouriço do Mar





Filo: Echinodermata

Classe: Echinoidea

Ordem: Cidaroida

Família: Cidaridae

Nome em inglês: slate-pencil urchin


O Echinodermata (do grego, echinos = ouriço + derma = pele) é um dos filos mais distintos e facilmente reconhecíveis. Incluem estrelas-do-mar e ofiúros (classe Stelleroidea), ouriços-do-mar e bolachas-da-praia (Echinoidea), crinóides (Crinoidea) e holotúrias (Holothuroidea). Nenhum é parasita ou colonial, todos são animais grandes, marinhos; vivem permanentemente presos ao fundo oceânico ou se movem lentamente sobre o substrato. Nos adultos há simetria radial.O ouriço-do-mar tem corpo arredondado, coberto por espinhos móveis. A boca, grande, fica na superfície oral (posição "ventral" quando o animal está apoiado). Vive em rochas, no lodo e no fundo do mar. Locomove-se por uso simultâneo dos espinhos e pés ambulacrários. Alimenta-se de plantas marinhas, matéria animal morta e pequenos organismos.

ouriço-do-mar é primo da estrela-do-mar. O corpo deste equinodermo geralmente é esférico, mas pode ser achatado nos ouriços-das-areia. O ouriço-do-mar é coberto de espinhos que medem entre alguns milímetros e 30 cm. Dependendo da espécie, ele pode comer algas ou areia. Em alguns casos, pode também ser necrófago e se alimentar de animais mortos. A boca do ouriço-do-mar fica virada para baixo. Nos herbívaros, ela é provida de cinco dentes que formam a “lanterna-de-aristóteles, com a qual mastigam as algas. A reprodução acontece dentro da água. As fêmeas põe seus ovos que, se forem fecundados pelo esperma dos machos, se transformam em embriões e depois em larvas. A larva nada durante algumas semanas e depois de fixa no fundo do mar ou sobre uma alga e se transforma em ouriço- do-mar. Alguns ouriços-do-mar são muito apreciados pelo homem e constituem uma iguaria tão delicada quanto o caviar.