segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Queen Angelfish

Queen Angelfish
Nome: Holacanthus ciliaris
Nome comum (BRA): Anjo Rainha
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Pomacanthidae
Tamanho: 45 cm
Atitude: Solitário
Reef.: Só Jovem
Origem: Oceano Atlântico Ocidental
O peixe Anjo Rainha pertence à família dos Pomachantidae, a mesma família do Frade. Localizados no oeste do Atlântico, da Florida até a costa brasileira, muito pouco freqüentes no sul do Brasil. Encontrados em ambientes de recifes costeiros, geralmente sozinhos ou em pares. São considerados um dos peixes de águas tropicais de ambientes recifais mais bonitos encontrados no Brasil. Suas nadadeiras peitorais e caudal de cor amarela. Podem atingir até 45 cm e pesar 1,5 kg. Os indivíduos jovens desta espécie atuam como limpadores de ectoparasitas de outros peixes, esta relação com outros peixes é chamada de relação inter-específica harmônica de protocooperação. Encontram-se atualmente na lista da fauna ameaçada de extinção do Ibama.
São herbívoros, alimentando-se de esponjas,(Zooplâncton, Artêmia viva, anfípodes, copépodes, zoobentos, microcrustáceos do aquário, corais, anêmonas e outros cnidários, microalgas, esponjas, macroalgas, pedaços de peixe, camarão, carne, congelados, patês, ração), também estão incluídos em sua dieta algas, pólipos de corais e pequenos invertebrados. Alimentam-se também do fitoplâncton dinoflagelado (Gambierdiscus toxicus) que contém ciguatoxinas, esta toxina se acumula em seu organismo e pode causar o chamado envenenamento de ciguatera para quem se alimenta de um peixe Anjo com ciguatoxina acumulada. São raramente letais, mas o efeito do envenenamento pode durar semanas. Outros peixes como a Garoupa e a Barracuda também absorvem a ciguatoxina.
Sua reprodução é assexuada, os ovos da fêmea e os espermas do macho são liberados na água onde serão fertilizados. Em torno de 15 a 20 horas após a fertilização estarão prontos para eclodir os ovos fecundados em sua fase larval. Em 48 horas após a eclosão dos ovos, terão se desenvolvido o suficiente para que possam nadar.
Referências:
SZPILMAN, M. Peixes Marinhos do Brasil: guia pratico de identificação. Instituto Ecológico Aqualung. Rio de Janeiro: Cochrane, 2000. 288p
WEGNER, E. (Org.). Guia de mergulho de Florianópolis – Ilha de Santa Catarina. Universidade do Vale do Itajaí, 2004. 112p

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