segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Cucumaria frondosa - Pepino do Mar


Holothurioidea é a classe de equinodermes que inclui os animais conhecidos como pepinos-do-mar ou holotúrias. Em oposição aos outros equinodermes, possuem corpo delgado, alongado em um eixo oral-aboral. A boca é circundada por 10 a 30 tentáculos que são modificações de pés ambulacrários bucais encontrados em outros equinodermos. Seu alimento é o material orgânico dos detritos do fundo, que é empurrado para a boca ou o plâncton aprisionado em muco nos tentáculos. As holotúrias frequentemente são os invertebrados dominantes nas partes mais profundas dos oceanos e muitos taxa são restritos a águas profundas. São aproveitados, depois de desidratados, como iguaria da culinária oriental e, deste modo, conhecidos como bicho-do-mar ou tripango.

Uma epiderme simples recobre o esqueleto e possuem endoesqueleto de placas calcáreas articuladas macroscópicas, distribuídas pelo corpo. O sistema digestivo é completo. Não possuem coração nem mesmo sistema circulatório típico. Existe, porém, um reduzido sistema de canais (canais pseudohemais), com disposição radial, onde circula um líquido incolor contendo amebócitos.
A respiração por difusão ocorre no
sistema ambulacrário. Na cloaca do pepino-do-mar existem túbulos ramificados, as árvores respiratórias ou hidropulmões, que acumulam água para as trocas gasosas.
Não existe nenhum órgão especializado em
excreção. Os catobólitos são levados por amebócitos aos pés ambulacrários, hidropulmões ou a qualquer estruturas exposta à água, que os elimina por difusão.
Não possui gânglios, mas sim um anel nervoso próximo à região oral, de onde saem nervos radiais. Na superfície do corpo existem células táteis.
São animais de sexos separados e de fecundação externa. Os órgãos sexuais são simples, existindo, geralmente, apenas gônadas sem ductos genitais. O desenvolvimento é indireto, aparecendo uma larva
auriculáriade simetria bilateral que passa a radial nos animais adultos. A reprodução assexuada aparece em algumas larvas que se autodividem e possuem a capacidade de regenerar partes perdidas.
Nome Científico : Cucumaria frondosa
Obtido em "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pepino-do-mar"
Visto de longe parece um vegetal, mas ele anda e pode nadar. O pepino-do-mar pode chegar a 20 centímetros de comprimento e tem o corpo mole como uma lesma. Seus pés são constituídos por três fileiras de pequenos tubos que se movimentam enquanto o bicho bombeia a água através deles.
Como um peixe, o pepino-do-mar retira o oxigênio da água. Ao passar pelos tubos, a água traz pequenos peixes e crustáceos que vivem de carona dentro do seu corpo. Só saem para comer, voltando em seguida, pois disso depende a sua segurança. O pepino-do-mar tem uma maneira estranha de se defender dos inimigos. Quando se vê ameaçado ele vira uma bomba. Explode e lança as entranhas para fora. Nesse momento, fios gosmentos e venenosos se soltam e se enroscam no agressor. Mas após a explosão, um processo imediato de reconstrução se inicia. Novas células começam a substituir as entranhas que foram perdidas e o pepino-do-mar recomeça a vida, novinho de novo.

Ouriço do Mar





Filo: Echinodermata

Classe: Echinoidea

Ordem: Cidaroida

Família: Cidaridae

Nome em inglês: slate-pencil urchin


O Echinodermata (do grego, echinos = ouriço + derma = pele) é um dos filos mais distintos e facilmente reconhecíveis. Incluem estrelas-do-mar e ofiúros (classe Stelleroidea), ouriços-do-mar e bolachas-da-praia (Echinoidea), crinóides (Crinoidea) e holotúrias (Holothuroidea). Nenhum é parasita ou colonial, todos são animais grandes, marinhos; vivem permanentemente presos ao fundo oceânico ou se movem lentamente sobre o substrato. Nos adultos há simetria radial.O ouriço-do-mar tem corpo arredondado, coberto por espinhos móveis. A boca, grande, fica na superfície oral (posição "ventral" quando o animal está apoiado). Vive em rochas, no lodo e no fundo do mar. Locomove-se por uso simultâneo dos espinhos e pés ambulacrários. Alimenta-se de plantas marinhas, matéria animal morta e pequenos organismos.

ouriço-do-mar é primo da estrela-do-mar. O corpo deste equinodermo geralmente é esférico, mas pode ser achatado nos ouriços-das-areia. O ouriço-do-mar é coberto de espinhos que medem entre alguns milímetros e 30 cm. Dependendo da espécie, ele pode comer algas ou areia. Em alguns casos, pode também ser necrófago e se alimentar de animais mortos. A boca do ouriço-do-mar fica virada para baixo. Nos herbívaros, ela é provida de cinco dentes que formam a “lanterna-de-aristóteles, com a qual mastigam as algas. A reprodução acontece dentro da água. As fêmeas põe seus ovos que, se forem fecundados pelo esperma dos machos, se transformam em embriões e depois em larvas. A larva nada durante algumas semanas e depois de fixa no fundo do mar ou sobre uma alga e se transforma em ouriço- do-mar. Alguns ouriços-do-mar são muito apreciados pelo homem e constituem uma iguaria tão delicada quanto o caviar.

caranguejo-branco-da-areia ou caranguejo-da-areia

Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Subfilo: Crustacea
Classe: Malacostraca
Ordem: Decapoda
Infraordem: Brachyura
Superfamília: Ocypodoidea
Família: Ocypodidae
Género: Ocypode
Para ficar longe do alcance da água, a maria-farinha cava buracos na areia, preferindo o limite extremo da praia, onde a vegetação se instala. É aí que constrói sua toca, cavando-a com as quelas, que usa como escavadeiras, e transportando para longe a areia retirada.Crustáceo, animal artrópode de respiração branquial, circulação aberta possuindo sistema digestivo completo e dois pares de antenas, onde se situam o sistema de excreção, feita por um par de glândulas verdes.
Sua cabeça e tórax são fundidos numa só peça (cefalotórax), exoesqueleto calcário rígido que é mudado, permitindo assim o crescimento do seu corpo. Nos jovens essa mudança ocorre a cada duas semanas, enquanto nos adultos acontecem duas vezes ao ano.
Este processo ocorre da seguinte forma: o cálcio é reabsorvido, as cutículas velhas são digeridas, dando lugar a um novo esqueleto, separando-se do velho, os músculos e outras estruturas internas amolecem e diminuem de volume, permitindo a saída do crustáceo, do velho exoesqueleto.
Os crustáceos são divididos em duas classes: Cephalocarida e Malacostraca, a qual a Maria-farinha pertence, crustáceo decápode da família Ocypodidae, tem semelhança ao caranguejo, também conhecida como caranguejo-branco-da-areia ou caranguejo-da-areia.
Esta se mantém distante da água, fazendo seus buracos nas areias das praias, utilizando as “quelas”, patas que auxiliam como escavadeiras e transportadora de areia, sua alimentação é composta de microorganismos marinhos. Estes e outros crustáceos são encontrados no ambiente flúvio-marinho e variam quanto sua forma, tamanho, gênero e espécie.

Peixe Palhaço


Nome Comum: Peixe palhaço

Nome em espanhol: Pez payaso rojo

Nome em Inglês: Red Clownfish or Tomato Anemonefish

Nome Científico: Amphiprion frenatus

Filo: Chordata

Superclasse: Pisces

Classe: Osteichthyes

Ordem: Perciformes

Família: Pomacentridae

Características:Comprimento: 8 m

Cor: Vermelho-ferrugem, com listras verticaisCabeça curta, boca pequena, dentes pouco desenvolvidos.

Alimentação: Camarão, artêmia, flocos industrializados



O peixe-palhaço ou anfitrião passa todo o tempo perto das anêmonas-do-mar. Ele se esconde do perigo e dorme no meio dos tentáculos venenosos da anêmona. Às vezes, chega mesmo a roubar alimento da boca de sua protetora, embora também traga comida para um lugar onde ela alcance. Este pequeno peixe, ao contrário de outros, está a salvo dos ferrões da anêmona.O motivo pelo qual o peixe-palhaço não sofre os efeitos das células urticantes da anêmona ainda não é bem conhecido. Alguns cientistas acreditam que o muco que recobre o peixe protege-o contra o veneno. Entretanto, somente os peixes-palhaços sadios estão protegidos. Os doentes são mortos pela anêmona.
O peixe-palhaço ou anfitrião é encontrado nos oceanos Atlântico e Pacífico. É pequeno, ágil e de colorido brilhante. A fêmea põe seus ovos na base de uma anêmona-do-mar.






Queen Angelfish

Queen Angelfish
Nome: Holacanthus ciliaris
Nome comum (BRA): Anjo Rainha
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Pomacanthidae
Tamanho: 45 cm
Atitude: Solitário
Reef.: Só Jovem
Origem: Oceano Atlântico Ocidental
O peixe Anjo Rainha pertence à família dos Pomachantidae, a mesma família do Frade. Localizados no oeste do Atlântico, da Florida até a costa brasileira, muito pouco freqüentes no sul do Brasil. Encontrados em ambientes de recifes costeiros, geralmente sozinhos ou em pares. São considerados um dos peixes de águas tropicais de ambientes recifais mais bonitos encontrados no Brasil. Suas nadadeiras peitorais e caudal de cor amarela. Podem atingir até 45 cm e pesar 1,5 kg. Os indivíduos jovens desta espécie atuam como limpadores de ectoparasitas de outros peixes, esta relação com outros peixes é chamada de relação inter-específica harmônica de protocooperação. Encontram-se atualmente na lista da fauna ameaçada de extinção do Ibama.
São herbívoros, alimentando-se de esponjas,(Zooplâncton, Artêmia viva, anfípodes, copépodes, zoobentos, microcrustáceos do aquário, corais, anêmonas e outros cnidários, microalgas, esponjas, macroalgas, pedaços de peixe, camarão, carne, congelados, patês, ração), também estão incluídos em sua dieta algas, pólipos de corais e pequenos invertebrados. Alimentam-se também do fitoplâncton dinoflagelado (Gambierdiscus toxicus) que contém ciguatoxinas, esta toxina se acumula em seu organismo e pode causar o chamado envenenamento de ciguatera para quem se alimenta de um peixe Anjo com ciguatoxina acumulada. São raramente letais, mas o efeito do envenenamento pode durar semanas. Outros peixes como a Garoupa e a Barracuda também absorvem a ciguatoxina.
Sua reprodução é assexuada, os ovos da fêmea e os espermas do macho são liberados na água onde serão fertilizados. Em torno de 15 a 20 horas após a fertilização estarão prontos para eclodir os ovos fecundados em sua fase larval. Em 48 horas após a eclosão dos ovos, terão se desenvolvido o suficiente para que possam nadar.
Referências:
SZPILMAN, M. Peixes Marinhos do Brasil: guia pratico de identificação. Instituto Ecológico Aqualung. Rio de Janeiro: Cochrane, 2000. 288p
WEGNER, E. (Org.). Guia de mergulho de Florianópolis – Ilha de Santa Catarina. Universidade do Vale do Itajaí, 2004. 112p

Aplysia dactylomela


NOME VULGAR: lesma-do-mar, lebre-do-mar, tinteiro, tintureiro.
POSIÇÃO SISTEMÁTICA: (segundo Rios, 1994)
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Opisthobranchia
Ordem: Aplysiacea
Família: Aplysidae
Gênero: Aplysia
Espécie: Aplysia dactylomela
Sinonímia: A. aequorea, A. protea
Autor da espécie e ano da descrição: Rang, 1828


HÁBITAT/MODO DE VIDA: Os opistobrânquios são moluscos marinhos adaptados à vida em todos os tipos de fundos ou na massa d’água.Aplysia dactylomela é bentônica, ou seja,vive associada ao substrato onde rasteja, mas também pode nadar com projeções do pé (parapódios). Na época de desova são encontradas na zona entre-marés, associadas com algas marinhas, que lhes servem de proteção e alimento. São animais lentos e de fácil captura mas, em situações de ameaça, eliminam um líquido púrpura, que facilita sua fuga.
ASPECTOS MORFOLÓGICOS:Os opistobrânquios são os gastópodos que apresentam brânquias na parte posterior do corpo (opisto=posterior). Têm cabeça bem desenvolvida, provida de um ou dois pares de tentáculos. Podem apresentar uma concha interna e uma cavidade posterior reduzida, onde se encontram as brânquias (cavidade paleal) ou não apresentar concha nem cavidade paleal, tendo as brânquias expostas. Aplysia dactylomela tem simetria bilateral e tamanho próximo a 15cm. Apresenta cabeça com dois pares de tentáculos. Sua cor é amarelo-esverdeada, com manchas negras esparsas. A concha desta espécie apresenta tamanho reduzido e não é visível externamente pois é encoberta por uma dobra delgada da epiderme, denominada manto. Os aplisilídeos têm longas células nervosas e por isto tornaram-se modelos de estudo da aprendizagem e do funcionamento do cérebro.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:Mundial: Tropical e subtropical; no Brasil, ocorre de Fortaleza a São Paulo.No Estado: A distribuição na Bahia não é conhecida, mas é freqüente nas praias de Salvador e do litoral norte.
HÁBITOS ALIMENTARES: Aplysia dactylomela é herbívora, alimentando-se de algas, sobretudo do gênero Ulva (alface-do-mar).
REPRODUÇÃO:Como todo opistobrânquio, Aplysia dactylomela é hermafrodita, e sua cópula promove troca mútua de espermatozóides. Os ovos são depositados dentro de cordões gelatinosos amarelos, que ficam presos entre as algas ou em outro substrato e o desenvolvimento é direto.